Passei essa semana relembrando os tempos da faculdade, onde eu ainda era apaixonada pela política e a economia brasileira. Durante anos devorei várias revistas, como a Caros Amigos e a Veja (analisar os extremos é fundamental), a Diplô, além de Franklin Martins, José Arbex, Emir Sader, César Benjamim e a minha grande paixão literária da Economia: Aloysio Biondi.
Pois é, minha tara pela política e economia era tanta que por muito tempo almejei ser jornalista política e/ou econômica. Fiquei entre os temas Privatização na Era FHC e a análise das capas das revistas Veja no governo FHC e governo Lula para a monografia. Escolhi a segunda opção...Porém a vida segue, o destino muda e eu hoje não sei viver sem o Jornalismo Cultural, a Assessoria de Imprensa e as crônicas...
Faz um tempinho que havia deixado de lado esse meu gosto, mas resolvi fazer as pazes com as literaturas acima e comprei a Caros Amigos numa banca. Cheguei a colecionar as edições da revista, mas durante um período a mesma ficou pró-Lula demais (e olha que eu era gauche até dizer chega!). E para a minha total surpresa me deparei com uma revista mais equilibrada politicamente, mais imparcial e mais interessante (pelo menos, aos meus olhos). Descobri que o Ferréz anda melhor do que nunca, que a Ana Miranda continua desvendando sentimentos alheios como só ela faz e que o Emir Sader será para sempre um ícone no debate sobre a política internacional. Agora, o melhor para mim mesmo foi a crônica Clic, de Cesar Cardoso. O escritor tem o blog PATAVINA'S, que já corri logo para seguí-lo.
Pelo visto vou retomar o antigo hábito de ler a revistona nos bancos do busão nosso de cada dia. Amém!
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