Semana longa demais, com trabalho demais, pedreira demais. Além dessa felicidade toda, meu inseparável iPod foissessss pro beleléu (beleléu se escreve assim??). O que vai ser de mim sem meu iPod?????
Bem, vou me virar sem ele como me virei sem o Leblon (Hã?!). Melhor: vou me virar da mesma forma que eu me virei sem a Lapa também. Já houve um tempo em que não pude frequentar a Lapa por motivos, digamos, passionais (da outra parte, lógico). Eu ficava dooooooooooooooooooida de vontade de frequentar os viciantes sambinhas do Beco do Rato, por exemplo (sem esquecer também do samba de quinta da Silvio Romero, que acabou para a tristeza da maioria), mas o jeito era me contentar com o outro lado da moeda, ooops, do Rio de Janeiro. Tinha que me contentar com o Leblon somente...
Por falar do Leblon, passei meu domingo e minha segunda por lá (labutar é preciso!). No domingo, passando ali pela Cobal, logo me assustei com o Pagode da Arruda tocando por lá. O Leblon, bairro da classe mais-mais-mais-tudo, está se rendendo à boemia da Lapa. Bem, o Leblon é boêmio quando falo do Bracarense, do Jobi, etc., mas Pagode da Arruda não é coisa deles. É coisa nossa!
Já que estou falando do meu querido Leblon (para sempre querido porque eu gosto do que é bom), o Le Bronx, restaurante novo é uma graça. Mas eu, como sempre, curto as mesmas coisas: Café Brasil, passeio pelo Rio Design, pizza no BG ( só faltou o Le Coin...). Na segunda, café da manhã no Balada Sumos (filé com queijo e melancia coadaaaaaaaaaaaa!!!) e almoço no Braca. O trabalho me fez relembrar de bons tempos vividos, mas fez também me mostrar que não há nada neste mundo que pague o fato de poder estar no Leblon um dia e na Lapa no outro. Não há nada que pague estar aonde quiser, fazendo o que der vontade, com o coração tranquilo e a mente sã. Não há nada neste mundo que pague ser dona do seu próprio nariz.
O Leblon continua lindo e está lá para eu matar as saudades quando eu quiser. Mas viver sem a Lapa, sem o Beco do Rato, sem o papo com a galera no 7 Portas, sem as noites de sábado no Rio Scenarium, sem o cafezinho no Barbieri, sem as rodas de samba, sem os amigos no Juca e no Íris, sem ver os meninos tocarem na Ladeira, Cine Lapa e Febarj, sem os shows no Circo e sem fazer a saideira no Capela... Definitivamente, não dá!
"Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero..." (Milton Nascimento)
5 comentários:
Olá Betita, também fui no Leblon, só que sábado no Festival, estava ótimo, faltou você, o seu blog esta show de bola !
Beijão!
Tomara que você nunca mais precise abdicar das coisas que lhe são importantes. Parabéns por este post que é quase um mapa da boemia Lapense e leblonsese...
OIeeee. Está maneiro seu blog. Vou passar a acessar mais.. Bjs,
Walerinha
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