terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Espírito Santa agora na Lapa!





A Lapa ganha mais uma casa de peso. O ESPÍRITO SANTA EMPÓRIO, da chef amazonense NATACHA FINK, inaugura o ESPÍRITO SANTA na rua mais chique da Lapa: a Rua do Lavradio. O restaurante é aberto em imóvel tombado do século XVIII e manterá o enfoque na variedade gastronômica brasileira.


Especializado em cozinha brasileira, o Espírito Santa conquistou uma clientela fiel e chegou a ser apontado pelo New York Times como dica gastronômica indispensável aos turistas que visitam a cidade. Além da culinária nacional, o restaurante terá um cardápio com pratos que fazem referência à gastronomia carioca, como o pernil de cabrito Gemido da Cabrita, o Filé do Aranha (R$ 36,00), uma releitura do clássico “Osvaldo Aranha”, e o Frango às Lamas (R$30,00), inspirado no “Frango à Francesa do Café Lamas”. Outra novidade são os pratos executivos basicamente de grelhados que variam entre R$ 16,50 e R$ 28,00 para atender o público do Centro nos dias de semana.


A nova casa oferecerá ainda à clientela produtos típicos brasileiros para levar para casa, como o chutney de frutas amazônicas e os molhos de pimenta. Segundo a chef Natacha, serão vendidos kits de chutney com três sabores (cupuaçu, açaí e taperabá) de 30g cada a R$ 12,00. A ideia é expandir com o tempo a linha de produtos à venda, mas mantendo o conceito de gastronomia brasileira.

No quesito petiscos e comidinhas, será mantido o cardápio do restaurante de Santa Teresa. A Empada de Adão (R$9,00 duas unidades) vem recheada com guisadinho de costela bovina marinada na cerveja preta, refogada e desfiada; as Fritadinhas (R$16,50 com duas unidades) é um mexido de ovos caipiras, camarão e batata baroa, montado com azeite e leite de coco; o Farnel (R$34,00 para 2 pessoas) traz à mesa farofa enriquecida com carne seca acebolada, palha de aipim e juliana de queijo coalho, servida na trouxa; o Trem do Mato (R$34,50 para duas pessoas) é feito com queijo catupiry fundido, purê de castanha, azeite de castanha e ervas do mato, servido na panelinha para degustar no pão artesanal.


O imóvel histórico de cerca de 250m2 é divido em um andar térreo ambientado com o visual típico dos botequins cariocas, um mezanino decorado com peças do artista plástico Getúlio, de Santa Teresa, e um terceiro andar que será exclusivo para eventos e apresentações musicais. Para abrigar o novo restaurante, o piso foi todo refeito em ladrilho hidráulico, as paredes ganharam um tratamento rústico em pedra e tijolo, enquanto o telhado foi mantido de acordo com o modelo original. A recuperação integral da fachada, no entanto, será finalizada em março e irá recriar uma das torres da construção, de acordo com o projeto inicial.

Um comentário:

Anônimo disse...

parabenizo a casa por sua eficiência em idéias e também pela fidelização da nossa cultura, tive acesso a reportagem publicada recentemente pela revista veja, pena que no quesito primordial não foi concedido a pontuação esperada( setor de serviços).
Mas como todo começo é difícil acredito na breve recuperação, Att., Marcos Botelho