Saudade boa é aquela que a gente pode matar. Agora, quando a saudade dá e a gente não pode dar jeito, aí a coisa complica demais...
Essa história de que o ano voa, na boa, é verdade. Hoje passei em frente a uma loja que já está vendendo artigos para o natal e de imediato fui remetida a dezembro do ano passado: a árvore da Lagoa, o Natal, o tempo que a gente conta nos dedos para a chegada do carnaval, o último Bola Preta do ano, o reveillon...
E do reveillon me lembro novamente da árvore da Lagoa, do Pizza Park do Humaitá, do meu vestido branco, da Mangueira, da Lapa, das rodas de samba, do Trem do Samba, de Santa Teresa, do chope gelado do Rosas, de Cartola, de Dona Ivone Lara, do Fundo de Quintal, da Mangueira, do Império, do Fluminense, do Botafogo...
E me lembro de SC, do nordeste, de Brasília e depois do mundo. Vejo que o tempo passou depressa e nem me dei conta. Vi que o tempo passou, mas ainda me vejo me arrumando para conhecer de perto o Samba de Oswaldo Cruz e o destino muitas vezes lindo, muitas vezes cruel e muitas vezes obrigado à resignação...
Mas como já dizia Nando Reis na música: "Eu não vou chorar/ Vc não vai chorar/ Vc pode entender que eu não vou mais te ver...por enquanto/ Que nessa linda história os diabos são anjos...", deixo nas mãos do tempo e do destino a responsabilidade de tomar conta de todos nós, vítimas do doce e amargo acaso...
Por isso deixo aqui o vídeo do Fundo de Quintal com a minha música preferida do grupo: A Oitava Cor. E com isso desejo a mim, a você e a todos sorte, esperança, sucesso e paz no coração!!
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